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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Santidade nos Relacionamentos Interpessoais



Segundo as Escrituras, o sangue de Cristo proporciona a nossa justificação. 
Somos considerados justos e, graças a isso, nossa relação com Deus é restaurada (Romanos 5:1). 
É também graças a isso que “(…) nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1)

Uma vez justificados, porém, somos desafiados a desenvolver uma vida de santificação. O apóstolo Paulo fala muito a respeito da transformação operada pelo evangelho, apontando não apenas para as bênçãos que nos proporciona mas também para os efeitos que deve produzir em quem somos e no modo como vivemos. Ele nos lembra de que a santificação é a vontade de Deus (1 Tessalonicenses 4:3) e que é nos relacionamentos que a busca por ela se manifesta, visto ser neles que nosso caráter se mostra tal qual é. A conexão que afirmamos ter com Cristo é evidenciada (ou não), todos os dias, em nossas ações e reações, nas atitudes que temos com os outros. É exatamente no lidar com as pessoas que encontraremos o maior desafio e as maiores dificuldades para uma vida de santidade.
Os tempos são difíceis. Vivemos uma época em que os relacionamentos – superficiais, frágeis e instáveis – tornam a vida humana solitária e, por vezes, insuportável. Temos em que o oportunismo, o egoísmo e a ética da conveniência distanciam as pessoas, deixando-as muito mais vulneráveis à tristezas e ao crescente número de somatizações. Tempos em que o relativismo substitui o certo pelo adequado e o coerente pelo conveniente. Nesse cenário, a dificuldade de se deixar guiar por um caráter cristão é cada vez maior. Por outro lado, os efeitos de um testemunho de vida coerente também serão cada vez maiores em um mundo carente da verdade e do amor duradouros.
Finalmente, convém lembrar que é em nossos relacionamentos que se manifesta o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. (Gálatas 5:22 e 23). Uma postura em relação aos outros que reflita essas virtudes apresentará ao mundo o Cristo que conhecemos e o evangelho que pregamos. Afinal, é este o desafio: “(…) para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Filipenses 2:15)
Escrito por Ney Ladeia – Pastor da Igreja Batista Capunga – Recife (PE).
Texto extraído do livro “100 dias que impactarão o Brasil”.

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